O Programa Soja
O Programa de Melhoramento da Soja do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa teve início em 1963, em convênio com a Universidade de Purdue, EUA. Foram introduzidas e selecionadas, naquela época, centenas de linhagens e variedades de soja procedente principalmente do Sul dos Estados Unidos. Os trabalhos de hibridação tiveram início em 1966, com cruzamentos realizados entre as cultivares e linhagens mais produtivas, incluindo as introduzidas por outras instituições brasileiras. O Programa colocou à disposição dos agricultores, desde 1969, cerca de 43 cultivares e 7 em colaboração, as quais se adaptaram muito bem nos Estados de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Ceará. Estima-se que as cultivares de soja, nas décadas de 70, 80 e 90 chegaram a ser cultivadas em tomo de 800.000 ha por ano. Pode-se afirmar que o Programa de Melhoramento da Soja do DFT/UFV contribuiu para a colonização do Brasil Central, resultado das pesquisas desenvolvidas o que gerou inúmeras cultivares adaptadas à essa região.
Atualmente o Programa vem desenvolvendo trabalhos inerentes às seguintes linhas de pesquisa: desenvolvimento de linhagens tolerantes ao estresse hídrico; seleção de genótipos resistentes às doenças; biometria aplicada ao melhoramento da soja; associação e seleção genômica ampla no melhoramento de soja.